domingo, 13 de setembro de 2015

SIGNOS E AS CORRESPONDÊNCIAS ANATÔMICAS

Da mesma forma que, para ciência oculta, tudo se corresponde no Universo por grandes cadeias astrológicas. O corpo humano também não escapa a esta regra, e cada órgão do corpo possui um signo do zodíaco correspondente. Essa correspondência é a chave dos temperamentos e da medicina astrológica, uma parte muito importante da medicina hermética. ( Papus,1895).
Papus classificou a doenças em três magnitudes: as do corpo que devem ser tratadas pela alopatia ( medicamentos) as da alma que podem ser tratadas com homeopatia, magnetismo ou mediante a processos herméticos e as doenças do espírito, estas curadas pela teurgia e preces.
Para Papus a natureza do homem evoluiria conforme o passar dos tempos. E que homem tem o poder de modificar o teu caminho evolucionário, tanto para o bem quanto para o mal, de acordo com as suas virtudes ou vícios.  O futuro mais suave ou penoso seria fruto da consequência dos seus atos. A inteligência ( Sabedoria e Ignorância), A Alma ( Virtude e Vício), O sentimento ( Amor e Ódio), O Corpo ( Prazer e Dor).


Signos do Zodíaco
Anatomia Correspondente
Áries
Região da cabeça e seus órgãos internos
Touro
Região do pescoço e a garganta.
Gêmeos
Região dos Ombros, braços e pulmões.
Câncer
Região do peitoral, seios e estomago.
Leão
Região do coração e as costas.
Virgem
Região da vesícula, baço,pâncreas e intestinos.
Libra
Região dos rins.
Escorpião
Região reprodutora ,ovário e testículos.
Sagitário
Região das coxas ( músculos).
Capricórnio
Região dos joelhos.
Aquário
Região das pernas e os tornozelos.
Peixes
Região dos pés.


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

ANÁLISE DO TEMPERAMENTO ATRAVÉS DO MAPA NATAL


Por: Randler Michel

Para ajudá-los a reconhecer qual é o seu tipo de temperamento, a astrologia utiliza-se do estudo dos tradicionais elementos presentes no Mapa Natal. Estes elementos são dotados de peso, numa ordem no qual se estabelecem o total de 23 pontos:

Planetas e Área do Mapa 
 valor
Ascendente
4
Sol
3
Lua
3
Mercúrio
2
Vênus
2
Marte
2
Júpiter
2
Saturno
2
Urano
1
Netuno
1
Plutão
1

O cálculo do temperamento se faz somando os pontos dos planetas que estacionaram nos signos zodiacais e conforme seus respectivos elementos:

Elemento
Signos do Zodíaco
Temperamento
Fogo
Áries, Leão , Sagitário
Bilioso
Terra
Touro, Virgem, Capricórnio  
Nervoso
    Ar
Gêmeos, Libra , Aquário
Sanguíneo
Água
Câncer, Escorpião, Peixes
Linfático

Como exemplo irei analisar o seguinte Mapa Natal : 02 de Fevereiro de 1973 18:00  João Monlevade MG.


Signos de Fogo: Ascendente em Leão (4) Marte (2) Netuno (1)
Total:  7 pontos.
Signos de Terra: Vênus (2) , Júpiter (2)
Total: 4 pontos
Signos de Ar: Saturno (2), Plutão (1), Urano (1), Sol (3), Lua (3), Mercúrio (2)
Total: 12 Pontos
Signos de Água: Não há planetas nos signos de Água
Total: 0 pontos.
Neste exemplo há mais pontos nos signos de AR e Fogo, conclui-se pela soma 12 pontos nos signos de elemento AR, seguido de  7 pontos nos signos do elemento fogo. Correspondendo aos elementos  Ar- Fogo ou Fogo-Ar .
A partir desta soma pode-se agora analisar quanto às predisposições patológicas deste nativo; e as demais combinações abaixo:
Fogo- Ar (Bilioso- sanguíneo) predispõe forte tendência para o desenvolvimento da natureza hiperativa. Expõe a febres e problemas congestivos. Há forte tendência para desenvolver o estresse, estafar, a queimar as calorias e se desgastar mais rápido.
Fogo- Terra ( Bilioso- Nervoso) predispõe para o desenvolvimento da natureza mais ativa, perseverante, mas frequentemente inquieta, impaciente, o que terá portanto a necessidade de equilibra-se com hábitos alimentares de horário fixo e regular. Há necessidade maior de sentir-se amado e apreciado, ressentimentos podem atacar o corpo físico.

Fogo- Água (Bilioso-Linfático) predispõe a uma forma de alternância entre a hiperatividade e indolência.  Podem ser mais sensíveis nos órgãos; sistema linfático, o fígado, a vesícula e o pâncreas.  Há tendência para começar as coisas, projetos e desanimar e não terminá-los.
Terra- Ar ( Nervoso-sanguíneo)  predispõe boa dose de força de vontade, desejo de ajudar, ás vezes sob certa pressão quando há nenhum interesse envolvido. Sob tensão desenvolvem o nervosismo, alterações gastro intestinais, ressecamento de via áreas.
Ar- Água (Sanguíneo- linfático) predispõe alternâncias entre euforia e apatia. Empolga-se e desempolga num piscar de olhos. Cansa-se rápido, e com mínimo descanso,  recupera a sua energia vital.
Terra- Água ( Nervoso- linfático) predispõe a excessiva inquietação, preocupação com o trabalho, entrega-se completamente para executar as atividades que lhe são delegadas. Há muita imaginação, criação, que precisam ser desenvolvidas ajudam na saúde da pele e dos rins.
Saiba mais sobre os tipos de temperamentos à luz da astrologia, sugiro a leitura do texto da Quiron Astrologia em http://www.chiron.com.br/?p=477

Hipócrates (460-367 a.c), médico e filósofo grego, considerado o “Pai da Medicina Ocidental”  revelou-nos como origem. Até hoje, quando falamos em TEMPERAMENTO recorremos ao modelo hipocrático que se dividem em: LINFÁTICO, SANGÜÍNEO, BILIAR E NERVOSO.

Segundo a técnica da análise do temperamento pelo Mapa Natal a ausência ou carência de planetas, nos ( signos) trazem importantes revelações:

Carência em signos de fogo: podem revelar as dificuldades do funcionamento da vesícula biliar e do fígado, assimilação mais lenta destes órgãos e alterações patológicas.
Carência em signos de terra; podem revelar as alterações no sistema nervoso, propensão a fadiga,  as doenças do sistema nervoso.
Carência em signos de ar: podem revelar as alterações e problemas no sistema respiratório, circulatório. Facilidades de infecção e desenvolvimento de patologias e doenças nestes órgãos.
Carência em signos de água: podem revelar a predisposição à insônia e agitação doentia, alterações musculares, por não saber relaxar.


Saiba mais em: Astrologia Médica- A saúde e a doença reveladas no Mapa Natal  autoria da astróloga suiça Huguette Hirsig – Editora Caicá

Os Quatro Elementos e os Caminhos da Energia de Karen Hamaker –Zondag- Editora Nova Fronteira.

sábado, 5 de setembro de 2015

QUANDO E COMO A ALMA ENCARNA?


Não poderia deixar de responder esta pergunta de uma leitora tão especial!  Porém o tema é complexo e ao mesmo tempo nobre. Complexo porque lida com questões  de crenças religiosas e escolhi como resposta a teoria da reencarnação, que não é aceita totalmente aqui no ocidente. Nobre porque trata de questionamentos filosóficos existenciais: Quem somos, de onde viemos e para onde vamos? Poucos são os cientistas e pesquisadores que buscam estas respostas, posso citar a proeminente psiquiatra americana de origem suíça Elizabeth Kübler-Ross, renomada tanatóloga de maior projeção científica no mundo. Elizabeth pesquisou e descreveu as fases do processo da morte, também conhecido como desencarne. Porém elucida sobre visão de luz, de continuidade da alma. Sugiro a todos leitores o livro: Anatomia do Desencarne, de Cícero Marcos Teixeira, editora Kuarup.
Sobre o momento do nascimento busquei contextualizar à luz da sabedoria tibetana, rosacruz e do kardecismo.
Diferentes culturas acreditam que a alma ou espírito é quem escolhe o seu corpo físico, por meio da intenção ou atração, assim também escolhem quem serão seus pais. Segundo tradição milenar dos tibetanos registrada no Livro dos Mortos ( Bardo Thodol), escrito no século XIV, afirma que a consciência ou espírito desencarnado, devido o karma ( Isto é causa e efeito) gravita, por meio da intenção consciente ou da atração inconsciente em torno das energias geradas na união sexual dos seus futuros pais. Quando a ligação física causa a fecundação do óvulo, um lento processo de união se inicia entre a consciência desencarnada  (ou alma) e seu futuro corpo físico que está sendo gerado. A filosofia clássica e a medicina chinesa descrevem essa fusão biológica como a união de duas coisas: O QI e a essência (Jing) dos pais. O termo “essência “ refere-se à matriz biológica no interior do espermatozoide e do óvulo visíveis que determina o tipo de corpo herdado, incluindo o metabolismo, a vitalidade basal, o DNA e todas as demais qualidades físicas. Em contraste, o Qi – chamado de Qi original ( Yuan qi)—refere-se à singular força vital na linhagem ancestral do individuo na espécie humana em geral. O Qi original também transmite certas características coletivas de importância psicológica, tais como o conhecimento instintivo necessário à sobrevivência e alguns aspectos de nossa constituição emocional.
A alma desencarnada, carrega seu próprio padrão kármico, acabará por  animar e dar verdadeira vida a forma ao corpo material do feto em desenvolvimento. (  Arnie Lade, 1998).
Segundo a tradição oral e escrita da Antiga e Mística Ordem Rosacruz a alma  incorpora ao corpo físico no momento da sua primeira inspiração e deixa-o na última exalação. 
  A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo.”  ("Evangelho Segundo o Espiritismo" - 106a Ed. - Cap. IV - Nascer de Novo - Item 4 - Pág. 84.  Portanto conclui-se que a reencarnação é momento do nascimento. 
Segundo o kardecismo — A união começa na concepção, mas não se completa senão no momento do nascimento. Desde o momento da concepção, o Espírito designado para tomar determinado corpo a ele se liga por um laço fluídico, que se vai encurtando cada vez mais, até o instante em que a criança vem à luz; o grito que então se escapa de seus lábios anuncia que a criança entrou para o número dos vivos e dos servos de Deus.
Elucidando a pergunta, entende-se que; é a alma quem decide quando  irá reencarnar e escolhe o seu corpo físico, seus pais e sua família.  Do contrário que pensam muitos, a alma que necessita de um corpo físico para sua proteção e dar sequencia a sua evolução moral, intelectual e espiritual.

Para nós Astrólogos o momento do nascimento é um instante único, imantando de vibrações cósmicas com padrões de energias sutis. O Mapa Natal, vulgo “Mapa Astral’’  trata-se do registro deste instante do nascimento e diz muito sobre a energia do nativo. Em Eclesiastes 3.1 diz: Há tempo de nascer e tempo de morrer.