domingo, 21 de setembro de 2025

Eclipse Solar em Virgem – 21 de Setembro de 2025: O Momento de Reestruturação Espiritual


Por: Randler Michel

 


No dia 21 de setembro de 2025, o céu nos presenteia com um Eclipse Solar Parcial no grau 29 de Virgem, um ponto crítico conhecido como grau anarético. Esse grau simboliza encerramentos, decisões urgentes e transições inevitáveis. O eclipse é intensificado por uma oposição exata a Saturno retrógrado em Peixes, também no grau 28, formando um eixo de tensão entre ordem e dissolução, estrutura e entrega, controle e fé.

Fase da Lua e Horário do Eclipse

Este eclipse ocorre durante a fase de Lua Nova, como é característico dos eclipses solares. A Lua Nova representa o início de um novo ciclo lunar, e quando combinada com um eclipse, essa energia de renovação é intensificada — porém, exige encerramentos prévios para que algo novo possa realmente florescer.

O eclipse terá início às 14h29 (horário de Brasília), atingirá seu pico máximo de energia às 16h41 e se encerrará às 18h53. Esse momento de ápice representa o ponto mais potente de alinhamento entre Sol, Lua e Terra, marcando uma abertura energética significativa para rituais de encerramento, purificação e reprogramação espiritual.

Sol e Lua em Virgem: o chamado à reorganização

Virgem é um signo de terra mutável, regente da saúde, do serviço, da rotina e do discernimento. Quando Sol e Lua se encontram nesse signo durante um eclipse, somos convocados a fazer uma limpeza profunda — física, mental, emocional e espiritual. O grau 28 representa o limiar entre maturidade e transição, enquanto o grau 29 amplifica esse chamado: não há mais tempo para adiar o que precisa ser encerrado. É um momento de redefinir prioridades com precisão e coragem.

Oposição a Saturno em Peixes: entre limites e transcendência

Saturno em Peixes nos confronta com os limites das nossas ilusões. A oposição entre Virgem e Peixes pede equilíbrio entre o prático e o espiritual. Saturno exige responsabilidade, enquanto Peixes convida à entrega. Esse aspecto nos desafia a estruturar nossa espiritualidade, dar forma aos sonhos e abandonar escapismos. É um momento de profunda maturação emocional e espiritual.

Impactos simbólicos e espirituais para os signos por elemento

Signos de Terra (Touro, Virgem, Capricórnio): São chamados a alinhar corpo e propósito. Há uma revisão de rotinas, saúde e trabalho. É uma oportunidade de plantar novas sementes com mais eficiência e clareza. Espiritualmente, é hora de confiar no processo e abrir espaço para o invisível.

Signos de Água (Câncer, Escorpião, Peixes): Vivenciam um despertar emocional profundo. Há conflito entre sensibilidade e estrutura. É necessário colocar limites em relações e práticas que drenam energia. Espiritualmente, é um chamado à cura e à conexão com o divino através da disciplina.

Signos de Fogo (Áries, Leão, Sagitário): Precisam redirecionar energia e motivação. O desafio é transformar impulso em ação estratégica. Há revisão de metas e propósitos com mais realismo. Espiritualmente, é tempo de canalizar paixão para causas maiores e sustentáveis.

Signos de Ar (Gêmeos, Libra, Aquário): Devem reestruturar ideias, comunicação e relações. O convite é à escuta interna e ao silêncio reflexivo. Há necessidade de simplificar e focar. Espiritualmente, é um portal para integrar mente e coração, razão e intuição.

Conclusão

Este eclipse representa um divisor de águas. Ele nos pede coragem para encerrar ciclos, humildade para reconhecer o que não funciona mais, e fé para construir uma nova realidade com mais propósito e alinhamento. É uma Lua Nova turbinada, mas só floresce onde há espaço limpo e terra fértil.

sábado, 13 de setembro de 2025

ASTROLOGIA E ASTRONOMIA : SOMOS FILHOS DO UNIVERSO E IRMÃOS DAS ESTRELAS.


Por: Randler Michel

                                         Marsílio Ficino (1433–1499)

 

“Você é filho do Universo, irmão das estrelas e árvores. Você merece estar aqui, e mesmo que você não possa perceber, a Terra e o Universo vão cumprindo o seu destino.”

O poema Desiderata, escrito por Max Ehrmann em 1927, é uma meditação poética sobre paz interior, dignidade humana e harmonia com o universo.  sintetiza a ideia de que cada ser humano tem um lugar legítimo e precioso no cosmos, independentemente das circunstâncias. O astrólogo, médico e filósofo Marsílio Ficino e a astrônoma e astrofísica Cecília Payane  ambos com sua ciência e distanciados por séculos, comunicaram ao mundo, que somos filhos do Universo e irmãos das estelas.

Marsílio Ficino (1433–1499) foi uma das figuras mais influentes do Renascimento italiano. Filósofo, sacerdote, médico e músico, ele dedicou sua vida a traduzir e reinterpretar o pensamento de Platão e dos neoplatônicos, integrando-o à teologia cristã e à astrologia. Seu legado é vasto, e sua visão do universo como um organismo vivo ressoa surpreendentemente com descobertas científicas modernas — especialmente com a revelação de que os seres humanos são compostos pelos mesmos elementos que formam as estrelas.

Em 1925, a astrônoma Cecilia Payne-Gaposchkin publicou sua tese Stellar Atmospheres, na qual demonstrou que as estrelas são compostas principalmente de hidrogênio e hélio. Usando a equação de ionização de Saha, ela provou que os elementos presentes nas estrelas são os mesmos que constituem os seres humanos. Essa descoberta, inicialmente desacreditada, foi posteriormente reconhecida como uma das mais importantes da astrofísica moderna. A ciência, portanto, confirma o que Ficino já intuía em sua filosofia: somos feitos da mesma substância que compõe o cosmos.

Ficino acreditava que a alma do mundo imprimia suas propriedades em todas as formas da criação. Para ele, as estrelas não apenas influenciavam a vida terrena — elas compartilhavam da mesma essência que permeia tudo o que existe. Essa ideia está presente em sua obra De vita libri tres (1489), especialmente no terceiro livro, De vita coelitus comparanda, onde ele propõe uma medicina astrológica chamada iatromathematica. Nessa abordagem, os planetas são vistos como fontes de energia espiritual que podem ser canalizadas para promover saúde e equilíbrio.

A astrologia de Ficino não era voltada à adivinhação, mas à harmonização. Ele acreditava que os astros “inclinavam, mas não obrigavam”, e que o livre-arbítrio permitia ao ser humano agir com sabedoria diante das influências cósmicas. Para alcançar essa sintonia, recomendava o uso de talismãs, hinos órficos, cores, aromas e dietas específicas, cada uma associada às vibrações de determinados planetas.

Em sua Theologia Platonica (1486), Ficino descreve o universo como um organismo vivo e vibrante, no qual as estrelas emanam forças que animam a matéria. Essa visão se aproxima da cosmologia moderna, que vê o universo como uma rede de energia em constante transformação. Para Ficino, essa energia tinha propósito, alma e beleza — e o ser humano era seu reflexo. Ele afirmava: “Se Galeno é o médico do corpo, Platão é o médico da alma”, sintetizando sua missão de curar o espírito por meio da filosofia, da música, da astrologia e da contemplação do divino.

Sob o patrocínio de Lorenzo de Medici, Ficino fundou a Academia Platônica de Florença, inspirada na escola de Platão. Tradutor de obras clássicas e introdutor do Corpus Hermeticum ao Ocidente, ele moldou o pensamento renascentista e influenciou artistas como Botticelli e Michelangelo. Sua filosofia integrava o platonismo ao cristianismo, valorizando a dignidade, a beleza e o potencial espiritual do ser humano.

Para compreender a profundidade da astrologia na história humana, é essencial recorrer à obra A Astrologia no Mundo: Uma Visão Histórica para Entender Melhor a Personalidade Humana, de Peter Marshall. O autor traça um panorama fascinante das tradições astrológicas em diversas culturas, revelando como a astrologia foi usada para compreender o comportamento humano, os ciclos da natureza e os mistérios da existência. Ele mostra que, apesar das críticas e da marginalização científica, a astrologia permanece viva — nos lares, nos bastidores do poder, e nas buscas pessoais por sentido.

Hoje, quando olhamos para as estrelas e reconhecemos nelas nossa origem, podemos também ouvir o eco de Ficino: somos parte do cosmos, feitos da mesma substância das estrelas, e conectados por uma teia invisível de energia, alma e significado:a nossa carta natal,  Mapa Natal ou popular Mapa Astral.

Referências bibliográficas:

  • PAYNE-GAPOSCHKIN, Cecilia. Stellar Atmospheres. Harvard University, 1925.

  • FICINO, Marsilio. De vita libri tres. Florença, 1489.

  • MARSHALL, Peter. A Astrologia no Mundo: Uma Visão Histórica para Entender Melhor a Personalidade Humana. Rio de Janeiro: Editora Nova Era, 2006.

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Trânsitos Planetários: Os Ciclos Cósmicos que Moldam Nossa Jornada Pessoal

 

🔭 Por: Randler Michel

Na astrologia, os trânsitos planetários funcionam como grandes marcadores de tempo da alma. Eles não determinam o que vai acontecer, mas revelam os temas que estarão em destaque em nossa vida — como convites cósmicos para crescer, mudar e evoluir.

Hoje, vamos explorar como os trânsitos dos planetas lentos (Saturno, Urano, Netuno e Plutão) atuam como verdadeiros ritos de passagem, sinalizando momentos de crise, amadurecimento e renascimento. Também explicaremos o que é o Mapa Natal e o Mapa de Trânsitos, para que você possa entender como esses movimentos celestes se conectam com sua própria trajetória.

🧭 O Que é o Mapa Natal?

O Mapa Natal é uma fotografia do céu no exato momento do seu nascimento. Ele mostra onde estavam os planetas, em quais signos e casas, revelando seus potenciais, desafios e tendências. É como um código cósmico que descreve quem você é em essência.

🔄 O Que é o Mapa de Trânsitos?

O Mapa de Trânsitos compara o céu atual com o seu Mapa Natal. Ele mostra como os planetas em movimento estão ativando pontos específicos do seu mapa, trazendo à tona temas que precisam ser vividos, revisitados ou transformados. É uma ferramenta poderosa para entender os ciclos da vida e se preparar para eles com consciência.

🪐 Saturno: O Senhor do Tempo e da Estrutura

Saturno é o planeta da responsabilidade, dos limites e da maturidade. Seus trânsitos marcam os principais momentos de avaliação e reconstrução da vida adulta.

Principais trânsitos de Saturno:

  • 🔹 27–30 anos – Primeiro Retorno de Saturno Início da vida adulta. Confronto com escolhas e estruturas. Tempo de amadurecimento.

  • 🔹 ~36 anos – Quadratura Crescente Teste das estruturas criadas. Ajustes e superação de obstáculos.

  • 🔹 ~43–44 anos – Oposição de Saturno Crise da meia-idade. Reavaliação profunda da trajetória.

  • 🔹 ~51 anos – Quadratura Minguante Reflexão sobre legado e papel social.

  • 🔹 57–60 anos – Segundo Retorno de Saturno Transição para a sabedoria. Aceitação e liberdade madura.

⚡ Urano: A Revolução do Ser

Urano é o planeta da inovação, da liberdade e das mudanças súbitas. Seus trânsitos nos despertam para a autenticidade e nos libertam de padrões estagnados.

Principais trânsitos de Urano:

  • 🔹 ~21 anos – Primeira Quadratura Rebeldia, busca por identidade e independência.

  • 🔹 ~40–42 anos – Oposição de Urano Desejo de liberdade. Mudanças radicais. Revolução pessoal.

  • 🔹 ~63 anos – Segunda Quadratura Reinvenção na maturidade. Vitalidade e propósito renovado.

  • 🔹 ~84 anos – Retorno de Urano Culminação da individuação. Reflexão sobre a vida vivida.

🌊 Netuno: A Busca por Significado

Netuno dissolve ilusões e nos conecta ao espiritual. Seus trânsitos trazem confusão, inspiração ou desilusão — tudo para nos alinhar com o que é verdadeiro.

Trânsito marcante:

  • 🔹 ~40–42 anos – Quadratura de Netuno Crise de fé e propósito. Desilusão e despertar espiritual.

🔥 Plutão: Morte e Renascimento

Plutão representa poder, transformação e renascimento. Seus trânsitos são intensos e profundos, revelando sombras e promovendo cura.

Trânsito marcante:

  • 🔹 ~37–43 anos – Quadratura de Plutão Crises intensas. Confronto com medos e padrões tóxicos. Renascimento pessoal.

🌟 Por Que Conhecer Seus Trânsitos?

Entender os trânsitos planetários é como ter um calendário da alma. Eles ajudam você a:

  • Identificar os momentos ideais para mudanças

  • Compreender crises como oportunidades de crescimento

  • Planejar decisões importantes com mais consciência

  • Honrar os ritmos naturais da vida

🧙‍♂️ Conclusão

A astrologia é uma linguagem simbólica que nos ajuda a navegar os ciclos da existência com mais sabedoria. Os trânsitos planetários são convites cósmicos para evoluir, e o Mapa Natal é o ponto de partida dessa jornada. Ao unir esses dois instrumentos, você pode transformar desafios em oportunidades e viver com mais propósito e autenticidade.

Se quiser, posso calcular seus trânsitos atuais com base no seu Mapa Natal. Basta me enviar sua data, hora e local de nascimento. Vamos decifrar juntos os sinais do céu!

📚 Referência Bibliográfica

SASPORTAS, Howard. Os Deuses da Mudança: uma nova abordagem da astrologia. São Paulo: Siciliano, 1991.

A Relação entre os Setênios da Antroposofia e os Chakras da Tradição Iogue: Um Mapa Evolutivo do Desenvolvimento Humano


Por: Randler Michel

                                                             Fonte de imagem: https://oterceiroato.com/

Resumo Este artigo propõe uma análise integrativa e interdisciplinar entre os ciclos de sete anos conhecidos como setênios, conforme a Antroposofia de Rudolf Steiner, e os centros energéticos denominados chakras, oriundos da tradição iogue. A correlação entre essas duas abordagens oferece uma perspectiva simbólica e prática sobre o desenvolvimento humano, desde a infância até a maturidade espiritual, revelando uma jornada de amadurecimento físico, emocional, mental e espiritual.

Palavras-chave: Setênios; Chakras; Antroposofia; Desenvolvimento humano; Espiritualidade.

1. Introdução

O ser humano passa por diversas fases ao longo da vida, cada uma marcada por desafios e aprendizados específicos. A Antroposofia, ciência espiritual desenvolvida por Rudolf Steiner, propõe que a biografia humana se organiza em ciclos de sete anos, denominados setênios. Paralelamente, a tradição iogue descreve os chakras como centros energéticos que governam dimensões específicas da consciência e da saúde integral. Este artigo busca correlacionar essas duas abordagens, oferecendo um mapa simbólico e funcional para o autoconhecimento e a evolução pessoal.

2. Os Setênios na Antroposofia

Segundo Steiner (1991), os setênios representam etapas do desenvolvimento humano que envolvem a formação do corpo físico, da alma e do espírito. Cada ciclo de sete anos é caracterizado por uma tarefa biográfica predominante, que se manifesta nas esferas da vontade, do sentimento e do pensamento.

2.1 Primeiro Setênio (0 a 7 anos) – Formação do Corpo Físico

Fase da encarnação e estruturação corporal. A criança aprende por imitação e desenvolve a vontade. O foco está na segurança, nos ritmos e na construção de vínculos com o ambiente. Frase-chave: “O mundo é bom.”

2.2 Segundo Setênio (7 a 14 anos) – Desenvolvimento da Vida Emocional

Fase da alma sensível. A criança desenvolve sentimentos, imaginação e memória. A autoridade externa é valorizada e o mundo é explorado pelo sentir. Frase-chave: “O mundo é belo.”

2.3 Terceiro Setênio (14 a 21 anos) – Construção da Identidade e do Pensamento

Fase da alma racional. O jovem busca sua identidade, questiona o mundo e forma ideais próprios. É um período de afirmação e julgamento crítico. Frase-chave: “O mundo é verdadeiro.”

2.4 Quarto Setênio (21 a 28 anos) – Maturidade Emocional e Relações Profundas

Fase de integração social e afetiva. O adulto jovem busca experiências significativas, constrói vínculos e começa a equilibrar o interno com o externo. Frase-chave: “Eu sou parte do mundo.”

2.5 Quinto Setênio (28 a 35 anos) – Afirmação no Mundo e Expressão da Verdade

Fase de estruturação consciente. O indivíduo consolida sua identidade e busca viver de acordo com sua verdade interior. Frase-chave: “Eu sou quem eu sou.”

2.6 Sexto Setênio (35 a 42 anos) – Crise de Autenticidade e Visão Interior

Fase de revisão e introspecção. O indivíduo questiona as estruturas construídas e busca autenticidade e significado mais profundo. Frase-chave: “Quem sou eu de verdade?”

2.7 Sétimo Setênio (42 a 49 anos) – Espiritualidade Consciente e Transcendência

Fase de conexão com o propósito maior. O foco se volta do “ter” para o “ser”, com busca por inspiração e transcendência. Frase-chave: “Eu sou parte do Todo.”

3. Os Chakras na Tradição Iogue

Os chakras são centros sutis de energia distribuídos ao longo da coluna vertebral, conforme descrito por autores como Judith (2004). Cada chakra está associado a aspectos físicos, emocionais e espirituais, e seu despertar representa a integração das qualidades que ele simboliza.

4. Correlação entre Setênios e Chakras

A seguir, apresenta-se a relação entre os sete primeiros setênios e os respectivos chakras, com base em suas características simbólicas e funcionais.


4.1 Primeiro Setênio (0 a 7 anos) – Chakra Básico (Muladhara)

  • Desenvolvimento: Encarnação física, segurança e vínculo com o ambiente.

  • Chakra: Muladhara (Raiz)

  • Cor: Vermelho

  • Mantra: LAM

  • Órgãos: Suprarrenais, pernas, pés, intestino grosso.

4.2 Segundo Setênio (7 a 14 anos) – Chakra Sacral (Svadhisthana)

  • Desenvolvimento: Emoções, imaginação e vínculos afetivos.

  • Chakra: Svadhisthana

  • Cor: Laranja

  • Mantra: VAM

  • Órgãos: Gônadas, rins, quadris, bexiga.

4.3 Terceiro Setênio (14 a 21 anos) – Chakra do Plexo Solar (Manipura)

  • Desenvolvimento: Identidade, força de vontade e pensamento próprio.

  • Chakra: Manipura

  • Cor: Amarelo

  • Mantra: RAM

  • Órgãos: Pâncreas, fígado, estômago, sistema digestivo.

4.4 Quarto Setênio (21 a 28 anos) – Chakra Cardíaco (Anahata)

  • Desenvolvimento: Relações profundas, amor e empatia.

  • Chakra: Anahata

  • Cor: Verde e Rosa

  • Mantra: YAM

  • Órgãos: Timo, coração, pulmões, braços.

4.5 Quinto Setênio (28 a 35 anos) – Chakra Laríngeo (Vishuddha)

  • Desenvolvimento: Expressão pessoal, verdade e comunicação.

  • Chakra: Vishuddha

  • Cor: Azul Celeste

  • Mantra: HAM

  • Órgãos: Tireoide, garganta, boca, ouvidos.

4.6 Sexto Setênio (35 a 42 anos) – Chakra Frontal (Ajna)

  • Desenvolvimento: Intuição, visão interior e autenticidade.

  • Chakra: Ajna (Terceiro Olho)

  • Cor: Azul Índigo

  • Mantra: OM

  • Órgãos: Pituitária, olhos, cérebro inferior.

4.7 Sétimo Setênio (42 a 49 anos) – Chakra Coronário (Sahasrara)

  • Desenvolvimento: Espiritualidade consciente e transcendência.

  • Chakra: Sahasrara

  • Cor: Violeta ou Branco-Dourado

  • Mantra: Silêncio (ou OM)

  • Órgãos: Pineal, córtex cerebral, corpo energético.

5. Considerações Finais

A correlação entre os setênios e os chakras oferece uma abordagem integrativa para compreender o desenvolvimento humano em suas múltiplas dimensões. Ao reconhecer os desafios e potenciais de cada fase da vida, é possível promover uma jornada mais consciente, alinhada com os ritmos naturais da existência e com os princípios da evolução espiritual.

Referências Bibliográficas

STEINER, Rudolf. A Educação da Criança segundo a Ciência Espiritual. São Paulo: Antroposófica, 1991.

JUDITH, Anodea. Os Chakras: Roda da Vida. São Paulo: Pensamento, 2004.

SHARMA, Dr. Shalila; SHARMA, Bodo J. Chakras: Os Centros de Energia do Corpo Humano. São Paulo: Ground, 1992.

KÜHNE, Christoph. Biografia Humana: A Arte de Viver Conscientemente. São Paulo: Antroposófica, 2010.