terça-feira, 15 de março de 2022

A INVEJA: COMO ELE CONSEGUIU ISSO?

 Por :Randler Michel

Talvez... enquanto alguns estavam apenas nos bares, nas noitadas, nas baladas da vida bebendo e se divertindo com seus melhores amigos, outros faziam jornadas duplas num plantão hospitalar, 24 horas, 36 horas... outros; exaustos de tanto estudar, dormiam sobre os livros.  Outros; foram aprovados em vestibulares, concursos públicos, construíram uma carreira profissional, aposentaram e agora vivem no seu melhor momento.

 O invejoso é aquele que só vê os frutos, a colheita farta do outro, desconhece a época do preparo da terra e do plantio das sementes.  Também é aquele que desistiu, que renunciou aos seus sonhos, não acreditando em si mesmo.

O rei Salomão dizia: a inveja corrói os ossos.  “A inveja é uma declaração de inferioridade.” Napoleão Bonaparte.

O olhar do invejoso, é o olhar de destruição é totalmente diferente do olhar da admiração, ou o olhar para o aprendizado.

Hoje trago a reflexão: a inveja. Invejar é uma emoção que não só implica no almejar o que a outra pessoa tem, como também a vontade, o desejo de estar passando pela mesma circunstância. O ato de invejar implica muito mais, coloca num plano contínuo de insatisfação e da queixa permanente.   A inveja nasce da sensação da crença negativa de que eu nunca terei o que outro possui.

Preste atenção nos sinais!!! O seu... é melhor do que o meu? - Quem disse?

Os sinais dos invejosos são nítidos:  a pessoa passa o tempo todo opinando e julgando tudo que outro tem, como não conseguiu ser protagonista da sua própria história é nutrida pelo despeito, pela crítica, conserva o modo de comunicação que desqualifica o outro, o da calúnia: “o que eu falo não é para criticá-lo, não digo para o seu mal”, mas...

No âmago do seu ser... a sua intenção é expressiva no plano mental, no mundo do pensamento vibra: tomará que fulano se foda! O que ele fez para estar tão bem?

Você comenta que começou a estudar numa faculdade x, no curso tal, o invejo discursa: ah, mas o melhor curso desta área é da Universidade Z.  Minha prima estuda lá... sempre tem o discurso do parente legal ou do amigo feliz e que cursou lá ... senão ele mesmo.

Você comenta que comprou novo carro - o invejoso diz: -minha prima também, ela pegou um carro todo automático, importado... segue o mantra; o meu, do meu conhecido será sempre melhor que do outro.

O invejoso por exemplo não suporta ver o sucesso, o crescimento profissional de um colega de trabalho. Enquanto outros darão os parabéns, sorrisos, abraços, o invejoso espera a oportunidade do momento mais afastado, então lhe dirá num tom de voz mais suave, com leve tapinha nas suas costas; eu sabia que você iria conseguir! - escute, se precisar de alguma coisa, pode contar comigo!

A pessoa invejosa geralmente sofre em silêncio, e tem dificuldades de se reconhecer com tal; e quase sempre se transformam em pessoas intolerantes em relação ao sucesso do outro.  Sofre por ter menos dinheiro, tem a crença negativa que outro é mais feliz, e que tem menos felicidade.

O invejoso na maioria das vezes é aquele de jogou as oportunidades fora; caiu no conto do outro invejoso que lhe disse: isso não é para você! Desista! Você não vai dar conta! A inveja sempre está acompanhada do sentimento da frustração por contrariedade.

O invejoso tem medo de apreciar, de fazer elogios nos registros dos momentos felizes dos seus amigos, dos familiares. A felicidade do outro incomoda e muito. Mas questiona como o amigo está alcançando importantes feitos.

Você se reconheceu como invejoso? – mude o invejar por planejar e acreditar nos seus sonhos. Trace metas, estratégias para sua realização.

Senão consegue suportar o sucesso do amigo, olhe para trás e tente ver qual foi o caminho percorrido e os seus respectivos sacrifícios... O sucesso, a vitória, nunca vem graça!

Aprenda a agradecer o que você tem! As pessoas quando são gratas, bendizem suas próprias vidas, suas realizações, demonstram satisfeitas desde a pequena a uma grande e importante conquista.

Pare de fazer comparações com as outras pessoas!! Sempre terá alguém acima de você e abaixo de você numa escala de realizações materiais.

Essa produção textual foi embasa após a leitura da obra Gente Tóxica, de autoria de Bernado Stamateas, Editora Nelson Brasil.

segunda-feira, 14 de março de 2022

O Carma X Mapa Astral

 "O propósito de compreender e acreditar no carma é impedir o sofrimento futuro e estabelecer o fundamento básico do caminho para à libertação e à iluminação. De modo geral, carma significa "ação". Das ações não virtuosas advém o sofrimento e das ações virtuosas surge felicidade: se acreditamos nisso, acreditamos no carma. Buda deu extensos ensinamentos que comprovam a verdade dessa afirmação e muitos exemplos diferentes que mostram a conexão especial entre as ações de nossas vidas anteriores e as nossas experiências nesta vida, algumas delas explicadas no  livro Caminho Alegre da Boa Fortuna."

Venerable Geshe Kelsang Gyatso Rinpoche,

Fonte: https://kadampa.org/pt-br/


A ilustração:  Shiva Nataraja, faz parte tríade do deus hindu, que representa a consciência transformadora, transmutadora e destruidora do Universo. Responsável pelo carma de cada um.



Diante dos fatos da atual guerra entre a Rússia e a Ucrânia e demais  coisas negativas que  andam acontecendo com o mundo, inicio esta produção textual com a belíssima reflexão budista, sobre o carma. Nas postagens anteriores, compartilhei o texto maravilhoso de autoria do Américo Domingos Nunes Filho, sobre as "Expiações coletivas", disponível no site do Correio Espírita, o autor escreve com tanta clareza as expiações, provações , o carma pessoal, coletivo... E dentro desta linha de reflexão segue a postagem da mensagem Rosacruz, de autoria do frater Ralph Maxwel Lewis, " Sou responsável pela guerra ...ou pela paz."
Como astrólogo  eu diria que o céu no momento não está sendo nada auspicioso.  Os aspectos planetários sinalizam um período tenso. Vários colegas astrólogos já postaram nos seus canais, rede social, toda uma perspectiva, desta guerra sobre a luz do conhecimento da astrologia.

Amigos me perguntam ... se pelas configurações , planetas nos signos, casas, aspectos planetários presentes no mapa astral, apontam algum indício sobre o nosso carma pessoal , destino? A resposta é sim! O mapa astral, sinaliza muitas experiências relativas a nossa vida regressa. Não se trata de uma informação explicita, precisa, detalhista de quem fomos. Mas sinalizam varias experiências, vivências e emoções  e que são  ciclos que se repetem e por experiência, e em especial nesses tempos de provação;  sinalizados pelos trânsitos planetários.

Martin Schulman, escreveu vários livros didáticos, publicados pela Editora Agora sobre técnicas de análise pela luz do conhecimento da astrologia cármica, cito: Planetas Retrógrados, Roda da Fortuna,  Nódulos Lunares e  Casas Interceptadas.  Pauline Stone, no seu livro: A Astrologia do Karma, Como Nossas Vidas Passadas, Presentes e Futuras São Reveladas Pelo Mapa Natal - Um manual  de Astrologia para a Era de Aquário. Editora Pensamento, provoca reflexões por apresentar um ponto diferenciado no olhar da astrologia com viés  mais espiritual, o livro conta as interpretações do famoso médium  e espiritualista Edgar Cayce que conclui assim: a astrologia absolutamente não tem sentido sem a  noção da reencarnação; e mais ainda, ele ampliou a ideia que se faz comumente da reencarnação, de uma forma que  deveria parecer razoável para os astrólogos. 

Eu particularmente sugiro aos meus clientes que aprendam a desvendar os sinais subjetivos do seu Mapa Natal ou mais conhecido como: "Mapa Astral." Isso sim, é usá-lo como ferramenta para promoção do crescimento. Então ficamos assim, ao longo desta semana irei postar produção textual reflexiva sobre livre-arbítrio e o carma pessoal e coletivo.  Gratidão! Paz Profunda!

Expiações Coletivas


Por: Américo Domingos Nunes Filho

O que pode explicar desastres e catástrofes onde morrem dezenas de pessoas?

Diante das leis divinas todos os homens são iguais. A diversidade dos instintos e das aptidões intelectuais e morais inatas observadas resultam das vivências, das experiências e habilidades conquistadas ao longo do tempo através de inumeráveis reencarnações. Quando usamos mal o livre-arbítrio, suprimindo a liberdade dos nossos semelhantes, impondo com violência as nossas idéias, prejudicando sobremaneira o nosso próximo, nos situamos contrários às leis naturais, sendo catalogados pelas Leis Divinas como réus confessos, trazendo inscritas as sentenças em nossas consciências, vivenciando intenso sofrimento interior.

Nos domínios espirituais, o remorso nos assenhoreia, o sofrimento tem a aparência de tempo indeterminado, de algo que jamais terá fim; sem paz, ansiamos pela esperança, consubstanciada na misericórdia divina, permitindo a reparação das faltas. Urge, então, empenharmos-nos na tarefa do resgate de nossos débitos.

O apóstolo dos gentios, Paulo, disse que o homem, na "carne" (existência física), tendo semeado a corrupção, terá a chance de ceifá-la, erradicando-a de si (Gálatas 6:7-8). O Amor incomensurável de Deus nos permite a experiência do retorno à estrada no mesmo ponto que em que dela nos afastamos ("a sementeira é livre, a colheita é obrigatória"). O Salmo 28 de Davi igualmente contém esse ensinamento, assim manifestado: "Paga-lhes segundo as suas obras, segundo a malícia dos seus atos; dá-lhes conforme a obra de suas mãos, retribui-lhes o que merecem". Tudo isso confirmado pelo Mestre: "... a cada um segundo as suas obras" (Apocalipse 22:12).

Cometendo a transgressão, somos conduzidos ao tribunal da nossa própria consciência, penetrando no mundo espiritual como algozes. Com a chance da retificação expiatória na carne, retornamos pelo portal da morte como vítimas, sem mais a presença desagradável da culpa a nos consumir. O suplício tornou-se temporário, conforme ensinamento de Jesus: "Em verdade te digo que não sairás da prisão enquanto não pagares o último centavo" (Mateus 5:26).

A ação do resgate pode acontecer, correlacionando-a com o tipo de infração. Se o mal foi praticado coletivamente, isto é, em conluio lastimável junto a um grupo de verdugos ("Ai daqueles por quem vêm o escândalo" - Mateus 18:7),a liquidação dos débitos acontecerá com a presença de todos os protagonistas envolvidos, processo conhecido, na doutrina espírita, como expiação coletiva. As desgraças sociais envolvendo muitas vítimas são relacionadas a fatores casuais pelos materialistas e espiritualistas menos avisados, o que caracteriza uma hipótese por demais simplória, não merecendo consideração, desde que a própria harmonia e ordem do universo, como igualmente a grandeza matemática e estrutural das galáxias, apontam para uma causa inteligente. Aliás a frase lapidar de Teófilo Gautier é sempre lembrada: "O acaso é talvez o pseudônimo de Deus quando Ele não quer assinar o seu próprio nome."

O estudo profundo do espiritismo nos leva ao entendimento dos fatores causais das calamidades, opondo-se aos que põem a causa de lado, por falta de explicações suficientes e convincentes. Em "Obras Póstumas", no cap. intitulado "Questões e Problemas", há uma abordagem especial de Kardec e dos espíritos a respeito das expiações coletivas, comprovando a entidade Clelie Duplantier que faltas coletivas devem ser expiadas coletivamente pelos que, juntos, a praticaram. Disse que todas as faltas, quer do indivíduo, quer de famílias e nações, seja qual for o caráter, são expiadas em cumprimento da mesma lei. Assim como existe a expiação individual, o mesmo sucede quando se trata de crimes cometidos solidariamente por mais de uma pessoa. A propósito, o Codificador, em A Gênese", no capítulo 18, item 9, chama-nos a atenção de que a humanidade é um ser coletivo no qual acontecem as mesmas revoluções morais que em cada ser individual.

Duplantier afirma também que, graças ao espiritismo, a justiça das provações é agora compreendida e não decorre dos atos da vida presente, porque corresponde ao resgate das dívidas do passado. Depois afirma que haveria de ser assim com relação às provas coletivas, que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se reencontram para sofrerem juntos a pena de Talião.

As tragédias, levando às desencarnações coletivas, não são frutos do acaso Na questão 258, de "OLE", A.K. pergunta se, antes de reencarnar, o espírito tem consciência ou previsão do que lhe sucederá no curso da vida terrena. A resposta: "Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisto consiste o seu livre-arbítrio". A desencarnação, o momento certo da morte, é realmente predeterminado, assim como está documentado em "OLE", Q. 853, dizendo que o instante da morte é fatal, no verdadeiro sentido da palavra e chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podemos furtar. A questão 853(a) frisa que, quando é chegado o momento do nosso retorno para a Dimensão Espiritual, nada nos  livrará e também relata que já sabemos o gênero de morte pelo qual partiremos daqui, pois isso nos foi revelado quando fizemos a escolha desta ou daquela existência. Importante, igualmente, o comentário de A.K., na Q.738, dizendo que "venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida". Na Q. 859, os espíritos dizem a A.K. que a fatalidade, verdadeiramente, só existe quanto ao momento em que devemos aparecer e desaparecer deste mundoNa Q. 872, A.K. enfatiza: "no que concerne à morte é que o homem se acha submetido, em absoluto, à inexorável lei da fatalidade, por isso que não pode escapar à sentença que lhe marca o termo da existência, nem ao gênero de morte que haja de cortar a esta o fio".

Devemos destacar que somente os acontecimentos importantes e capazes de influir na nossa evolução moral são previstos por Deus, porque são úteis à nossa purificação e à nossa instrução ("O LE", Q. 859a). Entretanto, "o amor que cobre multidão de erros", em sintonia com a Lei de Ação e Reação e com o livre-arbítrio, pode evitar acontecimentos que deveriam realizar-se, como igualmente permitir outros que não estavam previstos ("OLE", Q.860).

Portanto, o acaso não tem participação nas determinações divinas. O Pai nos ama incondicionalmente e nos proporciona a oportunidade da redenção espiritual, dando-nos a chance bendita de resgatarmos as infrações do passado contrárias às Suas Leis, de várias formas, inclusive coletivamente. As expiações coletivas, segundo "O Livro dos Espíritos", questão 737, oferecem o ensejo de progredirmos mais depressa no rumo evolutivo, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos.

Como se processa a convocação dos encarnados para o evento da desencarnação coletiva? Qual a explicação espiritual para o fato de muitas pessoas saírem ilesas das catástrofes, algumas até mesmo perdendo o embarque do meio de transporte a ser acidentado? As respostas são baseadas nas premissas de que o acaso não pode reger fenômenos inteligentes e na certeza da infalibilidade da Lei Divina, agindo por conta de espíritos prepostos, sob a subordinação das entidades superioras.

Na Q. 459 de "OLE", A.K., perguntando se os espíritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos, obteve a seguinte resposta: "Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem". Portanto, há influência marcante, embora oculta, dos espíritos em nossos atos, sugerindo pensamentos, "dando a impressão de que alguém nos fala" (Q.461). Recebemos uma sugestão mental, funcionando a nossa mente como um aparelho emissor-receptor, de acordo com a nossa sintonia. As questões 526, 527 e 528 de "OLE" são importantíssimas para esse entendimento, desde que ao espíritos, na execução dos desígnios divinos, atuam sobre a matéria para cumprimento das Leis da Providência, nunca as derrogando.

Na produção de fatos voluntários, as entidades valem-se das circunstâncias naturais para gerar os acontecimentos. Se soar o momento de alguém desencarnar e "era destino dele perecer por conta de um acidente", pode a espiritualidade lhe inspirar para subir em uma escada podre que não resista ao seu peso. A escada não foi quebrada pelos espíritos.

Em outro exemplo"um homem tem que morrer eletrocutado por um raio". Os espíritos lhe inspiraram a idéia de se abrigar debaixo de uma árvore sobre a qual cairia a descarga elétrica. As entidades não provocaram a produção do raio, mas sabiam qual a árvore a ser atingida.

Em outro ensinamento bem prático, "se alguém não tem que perecer" e uma pessoa mal intencionada dispara sobre ele um projétil de fogo, os espíritos não atuam desviando a trajetória da bala, já que o projétil tem que seguir o seu curso de acordo com as leis da matéria; entretanto, a espiritualidade lhe sugere a idéia de se desviar ou atrapalhar a quem está empunhando a arma. Importante esse ensinamento, desde que muitas pessoas moram e circulam em locais bem perigosos, principalmente nas grandes cidades brasileiras, e somente perecerão por balas perdidas se estiverem subordinadas a essa programação.

É muito importante o ensinamento de que o mal não é programado, isto é, ninguém nasce para ser agente de cumprimento de prova ou expiação, como é descrito na Q. 470 de "OLE": "a nenhum espírito é dada a missão de praticar o mal. Aquele que o faz fá-lo por conta própria, sujeitando-se, portanto, às consequências'.

Muitas pessoas que possuem habilidades no campo da precondição ou premonição conseguem prever tragédias futuras. Citamos o irlandês Zak Martin, descrevendo um avião colidindo num arranha-céu e explodindo em chamas. Seis dias após, dois aviões comerciais foram lançados contra as torres gêmeas, em Nova York. O terrível naufrágio do Titanic foi pressentido por algumas pessoas como o empresário inglês Middleton que sonhou durante duas noites seguidas com um navio de quilha para o ar, cercado de pessoas e bagagem boiando. Resolveu, então, cancelar sua viagem e a de seus familiares. Um marinheiro recusou a função de subchefe de máquinas por causa de uma premonição de desastre. A sensitiva americana Sylvia Browne, em outubro de 2004, disse em pleno programa de TV que os turistas deveriam evitar viajar para a Índia. Dois meses depois parte do país mencionado foi atingido pelo tsunami.

Na literatura subsidiária espírita temos algumas fontes de consulta a respeito do assunto em tela: 1- Em 17 de dezembro de 1961, em Niterói (RJ), aconteceu a trágica tragédia num circo, relacionado, segundo o espírito Humberto de Campos, como expiação coletiva, envolvendo romanos que assassinaram dezenas de cristãos, em um circo armado em Lião, no ano de 177 ("Cartas e Crônicas, cap. 6,FEB); 2- O incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo, com muitas vítimas, foi explicado como dívidas reportadas ao tempo das guerras da Cruzadas (" Diálogo dos Vivos", cap. 26); 3- Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, na questão 250 do livro "O Consolador", esclarece-nos: "na provação coletiva verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro. O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona então espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas na dívida do pretérito para os resgates em comum, razão por que, muitas vezes, intitulais - doloroso acaso - às circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais" e André Luiz, no capítulo 18, do livro "Ação e Reação", psicografado por Chico Xavier, descreve as palavras do benfeitor espiritual Druso, a respeito de um acidente ocorrido com uma aeronave, na qual pereceram 14 pessoas. Ressaltamos a informação de que "milhares de delinqüentes que praticaram crimes hediondos em rebeldia contra a Lei Divina encontram-se, ainda, sem terem os débitos acertados."

Que tenhamos a certeza de que o amor de Deus é incomensurável e existe uma razão espiritual para as tragédias que deixam aterrorizadas as criaturas terrenas. Tudo tem uma finalidade, a casualidade não existe. O Pai nos proporciona a todos nós, seus filhos, herdeiros e viajores do Cosmos, a sua Eterna Misericórdia.

Fonte:https://www.correioespirita.org.br/categorias/ciencia-e-espiritismo/421-expiacoes-coletivas#:~:text=As%20expia%C3%A7%C3%B5es%20coletivas%2C%20segundo%20%22O,o%20evento%20da%

SOU RESPONSÁVEL PELA GUERRA...OU PELA PAZ!


Autoria – Ralph Maxwell Lewis, FRC

 



PELA GUERRA…

Quando orgulhosamente faço uso da minha inteligência para prejudicar o meu semelhante.

Quando menosprezo as opiniões alheias que diferem das minhas próprias.

Quando desrespeito os direitos alheios.

Quando cobiço aquilo que uma outra pessoa conseguiu honestamente.

Quando abuso da minha superioridade de posição, privando outros de sua oportunidade para progredir.

Se considero apenas a mim próprio e a meus parentes pessoas privilegiadas.

Quando me concedo direitos para monopolizar recursos naturais.

Se acredito que outras pessoas devem pensar e viver da mesma maneira que eu.

Quando penso que sucesso na vida depende exclusivamente do poder, da fama e da riqueza.

Quando penso que a mente das pessoas deve ser dominada pela força e não educada pela razão.

Se acredito que o Deus de minha concepção é aquele em que os outros devem acreditar.

Quando penso que o país em que nasce o indivíduo deve ser necessariamente o lugar onde ele tem de viver.

 

pelA  PAZ…

Se direciono correta e construtivamente os poderes da minha mente.

Se concedo ao meu semelhante o direito pleno de se expressar, de acordo com seu próprio entendimento das verdades da vida.

Se reconheço que os meus direitos cessam quando se iniciam os direitos de outros, e aceito isso como um mínimo indispensável de disciplina.

Se faço uso dos poderes interiores para criar as minhas próprias oportunidades.

Se consigo promover a evolução dos que me cercam, sem considerar ameaçada a minha posição, e entendo que esta é a minha maior fonte de sucesso.

Se compreendo que as Leis Divinas diferem das criadas pelo Homem, e que nenhum direito divino especial é concedido a alguém unicamente por seu berço.

Se reconheço que os recursos naturais devem servir indistintamente a todas as formas de vida, e que não me cabem direitos exclusivos sobre eles.

Se compreendo que nada é mais livre do que o pensamento e que o pensamento construtivo transforma o Homem, direcionando-o à sua verdadeira meta.

Quando sinto que toda felicidade depende do simples fato de existir… de estar de bem com a vida.

Se percebo que todo ser humano pode vir a ser um grato amigo, quando convencido pela argumentação sincera.

Se considero que “a Alma de Deus adquire personalidade no Homem”, e que este só pode conceber Deus a partir de sua própria percepção da Divindade.

Se reconheço a mim e ao meu semelhante como partes integrantes do universo e que a cada um cabe a busca do lugar onde melhor possa servir.

“Se estou em paz, eu promovo a paz dos que me cercam. Por sua vez, eles promovem a paz daqueles que estão à sua volta e que também farão o mesmo. Então, a paz começa por mim! E sem ela não pode haver a necessária transformação social.”

ORDEM ROSACRUZ – AMORC

https://www.amorc.org.br/meditacao-para-a-paz/



quinta-feira, 10 de março de 2022

O que é amizade verdadeira

 


Gratidão por você chegar até aqui.

Eu achei este texto com imenso valor agregado ao tempo que estamos vivendo.

Autoria da Psicóloga Marta Thomen Bastarda

A amizade é um dos mais importantes apoios que podemos ter em nossa vida, os amigos são a família que escolhemos e nossos parceiros de vida. Porém, acima de tudo, a amizade é a representação máxima de amor, uma vez que a família é herdada e os relacionamentos conjugais exigem exclusividade. Enquanto, em todas as outras representações de amor, a amizade está incluída, na amizade não é necessária nenhuma outra forma de amor.

No entanto, se pararmos para pensar cuidadosamente sobre a amizade, nos perguntamos: o que é realmente uma amizade verdadeira? Como diferencio um bom amigo de um parceiro? Se você quer conhecer a resposta a essas perguntas, continue lendo este artigo de Psicologia-Online e descubra o que é a amizade verdadeira.  


Amizade: definição

A amizade é um vínculo ou relacionamento afetivo, entre duas ou mais pessoas, que é regido por valores imprescindíveis, tais como a confiança, a lealdade, o amor, a generosidade, a incondicionalidade, a sinceridade e o compromisso. Contudo, a amizade como valor também é um valor pessoal em si. A amizade é fundada sobre um sentimento altruísta, aparecendo espontaneamente, as amizades são escolhidas.

Uma amizade será sincera quando a pessoa der tudo de si sem esperar nada em troca, embora seja necessário que o interesse, a predisposição, a continuidade e o vínculo sejam recíprocos. Por outro lado, uma verdadeira amizade deve ser cuidada e, embora não seja necessário manter o contato físico ou direto para conservar uma amizade, outras formas de comunicação devem ser encontradas.

Quanto ao significado de amiga ou definição de amigo, é aquela pessoa com quem esse vínculo é mantido de forma desinteressada. A amizade não compreende idades, gêneros, tipos de relacionamento, etnias, ideologias, culturas,… tendemos a colocar questões como: pode haver amizade verdadeira entre um homem e uma mulher? A resposta para essa pergunta é sim. A amizade pode aparecer em todas as formas de relacionamento, inclusive entre um animal e o homem, como se costuma dizer, “o cachorro é o melhor amigo do homem”, a amizade sempre aparecerá quando seus valores implícitos forem promovidos reciprocamente.

Tipos de amizade

Existem muitos tipos de amizades definidos ao longo da história, no entanto, a grande maioria adotou a divisão em três tipos de amizade infundada por Aristóteles, o qual classificava a amizade na amizade por prazer, por utilidade e por virtude, e todas elas compartilham um afeto recíproco, embora suas finalidades sejam diferentes. Vejamos quais características cada tipo de amizade apresenta!

Amizade por prazer

A amizade por prazer é a mais frequente entre os jovens, pois vivem perseguindo suas paixões, aquilo que lhes é agradável. Essa é baseada em uma amizade recíproca, onde ambos os amigos conseguem aquilo que desejam, através da complacência dos dois.

Essa amizade tende a aparecer quando, por exemplo, dois amigos compartilham a mesma paixão por atividades esportivas, festas, tocar em um grupo de música,… são amizades que são fundadas através de uma paixão compartilhada e, por isso, tendem a ser mais voláteis, porque à medida que a idade avança, nossas paixões mudam e esse tipo de amizade depende do prazer mútuo, de modo que, quando os prazeres perseguidos variam, a amizade tende a desaparecer. Por esse motivo, é comum entre os jovens as amizades que se fundem rapidamente, do mesmo modo que terminam com facilidade.

Amizade por utilidade

Neste tipo de amizade, o vínculo que mantém unidas as duas pessoas se concentra em receber algum benefício mútuo e, portanto, tende a ocorrer entre pessoas opostas, pois um espera do outro aquilo que não tem. As amizades por utilidade tendem a ser fáceis de dissolver, pois quando uma das pessoas deixa de ser útil à outra, a amizade se dissolve.

Na amizade por utilidade as reclamações e as censuras são frequentes, pois se o que sustenta a amizade é a utilidade, a pessoa exige cada vez mais, porque acredita que recebe menos do que deveria merecer. As reclamações são apresentadas apenas nesse tipo de amizade, pois nas amizades por prazer, tendo compartilhado os momentos de prazer, quando estes mudam, as pessoas se separam, enquanto que as amizades por utilidade não se separam tão facilmente, pois continuarão se apresentando como amigos sempre que continuarem se beneficiando do relacionamento de amizade, e a amizade verdadeira ou a amizade por virtude não entende de censuras.

Amizade por virtude ou amizade verdadeira

O terceiro tipo de amizade é a amizade por virtude ou a amizade verdadeira, conhecida como a amizade do bem. Esse tipo de amizade concebe a avaliação do bem e do virtuoso da vida, sem nenhum objetivo adicional, sem esperar tirar proveito de nada. As relações de amizade verdadeira tendem a se manter durante toda a vida, a serem íntimas e profundas e não escondem um porquê, fluem sozinhas.

Na verdadeira amizade, nenhum incomoda o outro, pois ambos desejam compartilhar seu tempo juntos, na verdadeira amizade, ambos se sentem à vontade para poder compartilhar livremente, discutindo suas divergências sem tentar se impor um ao outro, na verdadeira amizade as alegrias são compartilhadas e a adversidade se torna mais agradável. Os verdadeiros amigos crescem juntos como pessoas, são sinceros entre si, buscam entendê-lo sem julgá-lo, mantêm uma preocupação constante por você, sabem ouvi-lo e ajudá-lo com o coração, e tudo isso eles darão sem esperar nada em troca, apenas que esse amor seja compartilhado.

Fonte : https://br.psicologia-online.com/o-que-e-amizade-verdadeira-347.html