segunda-feira, 22 de julho de 2013

REFLEXÃO SOBRE A VONTADE E O DESEJO


Por: Randler Michel

 


“Quando um desejo brota em nosso coração, devemos entender que não passa de uma vibração do nosso corpo astral a qual podemos  mudar se desejarmos”  I.K, Taimni.


Há tempos tento entender como surgem os nossos desejos mais íntimos e as nossas vontades mais ousadas. Que força é essa que nos impele a tomar decisões ou realizarmos determinadas ações? Em buscas de respostas lembrei-me dos conhecimentos ensinados na AMORC, que diz: a natureza dos nossos desejos ativa uma força conhecida por todos, como a lei da atração. Sentimos atração ou repulsa as pessoas ou a objetos, estes também podem nos despertar para o sentimento do prazer ou de dor.  Há energia de espírito e de matéria.
O Dr. Taimni, autor do livro Autocultura- à Luz do Ocultismo- Editora teosófica, ensina que a atração ou a repulsão mostra a presença de uma força que se verificou ser em essência a mesma força de vontade. Não há diferença essencial entre o desejo e a vontade. O desejo, de certo modo, é o reflexo da vontade do plano astral.  O desejo é uma força do eu, que é atraída por objetos externos, do plano material. Enquanto na vontade a força se expande independentemente de qualquer estímulo externo, é autodeterminada.

O homem que não compreende a natureza dos seus desejos, ou não sabe como controlá-los se vê constantemente envolvido nas teias das leis da atração e repulsão, são cadeias que o prendem aos planos inferiores, à roda das reencarnações (nascimentos e mortes); O sábio, tendo controlado seus desejos, anda pelos mesmos caminhos, porém não está sintonizado com padrão de energia negativo que o impele aos vícios. As emoções do amor e do ódio também são baseadas na atração e ou repulsão.

 
 
 

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