AS PLANTAS MEDICINAIS
sempre presente na nossa vida, sejam através dos banhos terapêuticos-espirituais ou pelos benzimentos com folhas e galhos. Na terapia floral, através das tinturas mães e estoques preparadas das flores e suas vibrações. O consumo de chás preparados das folhas, raízes, sementes e flores (fitoterapia).As tinturas da homeopatia e os medicamentos e remédios alopáticos preparados com partes curativas, bioquímica das plantas isolada em laboratórios.
Eu sempre digo: que depois de um bom banho de ervas aromáticas, a nossa personalidade-alma fica até mais leve. Na tradição da Umbanda, o Orixá Oxóssi é o conhecedor e protetor da matas, das folhas, da caça, porém o Orixá Ossãe, é o conhecedor das propriedades terapêuticas de cada erva, ele sabe preparar os remédios, as tinturas sagradas que irão servir de trabalho para Orixá Omulú, tratar as feridas , sanar o que precisa ser sanado. Tudo é válido quando se tem a grandeza na alma e o respeito a mãe natureza. No final desta produção textual sugiro a leitura dois livros. Paz na alma sempre!
O texto seguinte é parte do legado de Paracelso. As Plantas Magicas, Botânica Oculta. Edição Revisada 2005 Editora Hermus.
Castiglione, em sua História da Medicina, é
um dos que expõe a síntese da doutrina de Paracelso. Para
ele, “a natureza constitui o macrocosmo, cujo
maior desenvolvimento é representado pelo homem, que, formado pelos mesmos
materiais e sujeito às mesmas leis, repete, em si próprio, todos os fenômenos
da natureza e está submetido a todas as influências cósmicas e telúricas que
regulam o universo”.
Dizia
ele: “A alquimia não visa exclusivamente obter
a pedra filosofal; a finalidade da ciência hermética consiste em produzir
essências soberanas e empregá-las devidamente na cura das doenças”.
Ao
falarem dele como alquimista, os biógrafos de Paracelso colocam-no na
categoria mais elevada. Todos afirmam unanimemente que era dotado de um poder
escrutinador que lhe permitia adentrar o próprio espírito das coisas da
Natureza. Ele penetrava os recônditos mais profundos da Natureza, explorava-os
e, por meio de suas formas, sabia ver a influência dos metais, com uma
penetração tão sagaz, que chegava a extrair deles novos remédios. No que se
refere à filosofia hermética, tão árdua e tão misteriosa, ninguém o igualou.
A arte de curar, de acordo com Paracelso, apóia-se em
quatro pilares: a filosofia, que significa, antes de qualquer coisa, “abrir-se ao conjunto das forças naturais, observar essas
forças invisíveis na penetração da realidade total e perceber o invisível no
visível”; a astronomia, que nos ensina como as estrelas nos influenciam;
a alquimia, útil principalmente na preparação dos remédios e “virtus”, a honestidade do médico. De acordo com
ele, o médico é a imagem primordial de uma pessoa que está se aperfeiçoando.
Mais do que qualquer um, o médico deve reconhecer a ação da natureza invisível
no doente ou, em se tratando do remédio, como ela trabalha no visível.
Para
o médico suíço, a natureza não é apenas aquilo que nossos olhos enxergam, nem
somente o que existe num outro lugar, mas ambos ao mesmo tempo. Escreveu Braun: “Assim, não é de surpreender que foi Paracelso quem
introduziu a descrição da “força de imaginação” dando, desse modo, um nome à
energia imanente que fixa as coisas do interior para fora (…). Outros atributos
dessa força são: ela flui através de todas as coisas, através de todo esse
imenso mundo e é tão eterna como tudo que existe e não existe, tudo que está
sendo”.
Rudolf
Steiner, pai da
antroposofia, escreve: “Entre Paracelso e
Hahnemann existe uma grande diferença: até certo ponto o médico do século 16
ainda era clarividente, Hahnemann não. Ele conseguiu testar o efeito dos
remédios pelos sentidos”. E o historiador da medicina Heinrich
Schipperges chega à conclusão de que Paracelso, como
médico de seu tempo, não praticava medicina tradicional nem moderna, ou seja,
ele não pode ser encaixado na medicina ortodoxa tampouco na medicina total. Sua
medicina se apoiava muito mais num conceito claro e inconfundível, numa teoria
da medicina que tinha suas raízes na filosofia, que faz do homem um verdadeiro
médico. No entanto, essa filosofia não confia apenas na natureza nem na mente;
ela constrói da “luz da natureza”seu “cosmos anthropos”.
Gunhild
Porksen, tradutora de textos de Paracelso durante anos,
diz que as controvérsias a respeito dele são causadas por seu comportamento
grosseiro e rude. Ela chegou à conclusão de que ele era um homem de “energias especiais”. O fato é que ele sempre
conseguiu entusiasmar pessoas bem diferentes como, por exemplo, Goethe em seu
Fausto. Os sucessos astrológicos de Paracelso são famosos e ele, sem dúvida
alguma, era um grande biólogo e um médico “total”,
que entendeu muito do esoterismo. Era esotérico porque falou muito sobre
o “interior”do homem e também sobre a
influência das estrelas sobre os seres humanos.
Ainda
segundo Paracelso, as doenças são catalogadas da seguinte forma:
Do
lado direito do corpo tudo é físico
Do lado
esquerdo do corpo tudo é psíquico
Terapia das Plantas
A fitoterapia é a
ciência que estuda a utilização de produtos de origem vegetal com finalidades
terapêuticas, sendo para prevenir, atenuar ou curar um estado patológico. A
palavra fitoterapia é formada por dois radicais gregos: fito vem “phyton”, que significa planta, e terapia vem
de “therapia”, que significa tratamento,
ou seja, tratamento em que se utilizam plantas medicinais.
Os Astros e as Plantas
Uma
vez que todos os planetas de nosso sistema solar orbitam aproximadamente o
mesmo plano, vemos o Sol e os planetas desfilarem pelo céu sempre pelo mesmo
caminho aparente. Este caminho percorrido pelos planetas, que leva o nome de
Zodíaco, está dividido em doze signos distribuídos em quatro grupos de três.
Cada grupo está ligado a um dos elementos: terra, fogo, ar e água.
Todos
os planetas influenciam o reino vegetal de modo a imprimir nele suas principais
características, mas o Sol e a Lua a exercem sua influência de maneira mais
acentuada. Eis a influência dos planetas numa árvore:
Flores: Vênus
Frutos: Júpiter
Folhas: Lua
Cascas
e sementes:
Mercúrio
Tronco: Marte
Raízes: Saturno
Sol: Toda a planta
A Lua, embora exerça maior influência sobre as folhas, à
medida que passa pelos signos transmite ao solo e também ao reino vegetal como
um todo,forças que vão beneficiar todas as suas partes. Por exemplo:
– Raízes: serão beneficiadas pela passagem da Lua
pelos signos regidos pelo elemento terra;
– Folhas e Caules: serão beneficiados
pela passagem da Lua pelos signos regidos pelo elemento água;
– Flores: serão beneficiadas pela passagem da Lua
pelos signos regidos pelo elemento ar;
– Frutos e Sementes: serão
beneficiados pela passagem da Lua pelos signos regidas pelo elemento fogo.
As fases da Lua também participam do processo vital dos vegetais.
Através dos tempos, o homem observou que as fases da Lua estão ligadas ao
aproveitamento correto da luminosidade que, embora menos intensa que a solar,
penetra mais fundo no solo e, assim, acelera o processo de germinação das
sementes. Dessa maneira, as plantas que recebem mais luminosidade lunar na sua
primeira fase de vida, tendem a brotar rapidamente, desenvolvendo mais folhas e
flores, realizando a fotossíntese com mais eficácia. Então:
Lua Nova é boa para fazer podas, capinar o mato
(porque demora mais para crescer), colher raízes suculentas e fazer adubação;
Lua Crescente é boa para preparar a terra; semear e
colher folhas e frutos; fazer enxertos; plantar flores e folhagens em vasos;
Lua Cheia não é boa para plantar nem transplantar e
muito menos capinar, pois o mato cresce mais rapidamente. A seiva das plantas
concentra-se toda nas extremidades e o ideal é não mexer nas plantas;
Lua Minguante é boa para plantar e colher raízes; colher e armazenar grãos.
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