Por: Randler Michel
A astrologia sempre estará no banco dos réus. Afronta o dogma religioso cristão, enterra o
conceito de pecado, de inferno, propõe reflexão tanto sobre vidas passadas, a presente , dá sinais sobre a vida futura, diz sobre destino, carma, influências cósmicas
atreladas aos nossos pensamentos, sentimentos, emoções e comportamentos. Criticada
e negada pela ciência, que ainda usando métodos científicos ocidental, não
encontram provas matemáticas e experimentais para explicar seus fenômenos que são puramente vibracionais.
Para começar a compreender os fenômenos da influência dos
astros, a natureza da metafísica da astrologia, é preciso considerar os
planetas, para além de conceitos como: corpos físicos, massa e ir além até
mesmo da mecânica newtoniana, que descreveu com êxito os movimentos dos
planetas. O que permite até hoje,
calcular a posição dos demais planetas, sobre o ponto de vista da Terra.
Para começar a compreender os fenômenos da astrologia, é
preciso estudar conceitos como os da teoria da relatividade de Albert Einstein,
sim! Na astrologia o espaço também não é tridimensional e tempo não é uma
entidade separada. Intimamente ligados entre si, formam ambos entre si, um
contínuo tetradimensional, o espaço-tempo. O tempo não é linear e sim relativo.
Por isso que cada um, vivência, percebe o
mesmo acontecimento de modo diferente. Cada um de nós, vivenciamos a energia
do mesmo trânsito planetário coletivo, de modo único e particular.
Astrologicamente o fenômeno do trânsitos de Saturno, o seu retorno calculado graças a mecânica newtoniana, que ocorre aproximadamente
a cada 28/29 anos, o padrão de energia, o pacote dessa energia, vibração não é igual
para todos.
Para compreender a astrologia é preciso entender, que não se
trata da massa do planeta, e sim é quase um holograma, estamos falando de
energia, de ondas de probabilidades de interconexões. Astrologia quebra o paradigma do velho mundo
de planetas sólidos, corpos massas e os dissolve no modelo de interconexões em
forma de ondas, vibrações e que é senão o Universo uma teia dinâmica de modelos
inseparáveis de energia. E nós não estamos separados deste Universo, fazemos parte
dele, estamos integrados nele. Somos um todo. Inclusive o nosso cérebro é
holográfico. Astrologia é isso, trabalha com mapeamento das manifestações das
energias, energias que estão descritas, simbolizadas, contextualizadas nos símbolos
astrológicos, a astrologia tem uma comunicação própria, uma escrita própria com
seus significantes. A astrologia é a investigação fenomenológica dos ciclos de
tempo-espaço, acontecimentos, dos campos invisíveis de organização. A ciência
hoje chama esses campos invisíveis da criação de campos morfogenéticos ( de morph
, “forma”, e genesis, “vindo do ser”) e sugere como hipótese de todos os
sistemas serem regulados não somente por energia e fatores materiais conhecidos,
mas por estes campos morfogenéticos. A ação deste campo, envolve a ação a
distância, tanto no espaço como no tempo. Isso que dizer que eventos ocorridos
num tempo-espaço passado, influenciam num outro tempo pode ser presente ou futuro. Um estudioso da Cabalá por exemplo, pode
chamar estes campos de Sephiroth, que são emanações, cada uma das
emanações é ligada aos elementos: terra, fogo, ar e água, a caminhos, planetas,
aspirações mais elevadas da alma, a mente e nossa capacidade racional. O fenômeno
astrológico de trânsito de uma determinado planeta, a sua energia, vibração,
tanto pode ter efeito a nível coletivo,
do inconsciente coletivo, quanto a nível da consciência pessoal. Para
compreender a natureza da astrologia, da influência astrológica é preciso ir além
do significado e significante. Acusá-la ao banco dos réus, é bem mais fácil a estudá-la e usufruir dos seus benefícios. Quando me pergunta o porquê eu acredito na astrologia se mesma não é científica, é sobre isso, o classificar o científico, e sobre os resultados que eu tenho vivenciado aos longos destes 30 anos de estudo. Meu interesse não prová-la e sim beneficiar das suas informações.
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