terça-feira, 13 de dezembro de 2022

A COMPLEXIDADE DO FENÔMENO ASTROLÓGICO

 


Por: Randler Michel

A astrologia sempre estará no banco dos réus.  Afronta o dogma religioso cristão, enterra o conceito de pecado, de inferno, propõe reflexão tanto sobre vidas passadas, a presente , dá sinais sobre a vida futura, diz sobre destino,  carma, influências cósmicas atreladas aos nossos pensamentos, sentimentos, emoções e comportamentos. Criticada e negada pela ciência, que ainda usando métodos científicos ocidental, não encontram provas matemáticas e experimentais para explicar seus fenômenos que são puramente vibracionais.

Para começar a compreender os fenômenos da influência dos astros, a natureza da metafísica da astrologia, é preciso considerar os planetas, para além de conceitos como: corpos físicos, massa e ir além até mesmo da mecânica newtoniana, que descreveu com êxito os movimentos dos planetas.  O que permite até hoje, calcular a posição dos demais planetas, sobre o ponto de vista da Terra.

Para começar a compreender os fenômenos da astrologia, é preciso estudar conceitos como os da teoria da relatividade de Albert Einstein, sim! Na astrologia o espaço também não é tridimensional e tempo não é uma entidade separada. Intimamente ligados entre si, formam ambos entre si, um contínuo tetradimensional, o espaço-tempo. O tempo não é linear e sim relativo.  Por isso que cada um, vivência, percebe o mesmo acontecimento de modo diferente. Cada um de nós, vivenciamos a energia do mesmo trânsito planetário coletivo,  de modo único e particular. Astrologicamente o fenômeno do trânsitos de Saturno, o seu retorno calculado  graças a mecânica newtoniana, que ocorre aproximadamente a cada 28/29 anos, o padrão de energia, o pacote dessa energia, vibração não é igual para todos.

Para compreender a astrologia é preciso entender, que não se trata da massa do planeta, e sim é quase um holograma, estamos falando de energia, de ondas de probabilidades de interconexões.  Astrologia quebra o paradigma do velho mundo de planetas sólidos, corpos massas e os dissolve no modelo de interconexões em forma de ondas, vibrações e que é senão o Universo uma teia dinâmica de modelos inseparáveis de energia. E nós não estamos separados deste Universo, fazemos parte dele, estamos integrados nele. Somos um todo. Inclusive o nosso cérebro é holográfico. Astrologia é isso, trabalha com mapeamento das manifestações das energias, energias que estão descritas, simbolizadas, contextualizadas nos símbolos astrológicos, a astrologia tem uma comunicação própria, uma escrita própria com seus significantes. A astrologia é a investigação fenomenológica dos ciclos de tempo-espaço, acontecimentos, dos campos invisíveis de organização. A ciência hoje chama esses campos invisíveis da criação de campos morfogenéticos ( de morph , “forma”, e genesis, “vindo do ser”) e sugere como hipótese de todos os sistemas serem regulados não somente por energia e fatores materiais conhecidos, mas por estes campos morfogenéticos. A ação deste campo, envolve a ação a distância, tanto no espaço como no tempo. Isso que dizer que eventos ocorridos num tempo-espaço passado, influenciam num outro tempo pode ser presente ou futuro.  Um estudioso da Cabalá por exemplo, pode chamar estes campos de Sephiroth, que são emanações, cada uma das emanações é ligada aos elementos: terra, fogo, ar e água, a caminhos, planetas, aspirações mais elevadas da alma, a mente e nossa capacidade racional. O fenômeno astrológico de trânsito de uma determinado planeta, a sua energia, vibração, tanto pode ter efeito  a nível coletivo, do inconsciente coletivo, quanto a nível da consciência pessoal. Para compreender a natureza da astrologia, da influência astrológica é preciso ir além do significado e significante. Acusá-la ao banco dos réus, é bem mais fácil a estudá-la e usufruir dos seus benefícios.  Quando me pergunta o porquê eu acredito na astrologia se mesma não é científica, é sobre isso, o classificar o científico, e sobre os resultados que eu tenho vivenciado aos longos destes 30 anos de estudo. Meu interesse não prová-la e sim beneficiar das suas informações

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