A Jornada de Cura Pessoal: Explorando "Luz Emergente" de Barbara Ann Brennan
No livro "Luz Emergente: A Jornada de Cura Pessoal" de Barbara Ann Brennan, publicado pela Editora Cultrix/Pensamento, somos convidados a explorar as profundezas do nosso ser para encontrar e curar nossas feridas mais profundas. Nas páginas 24 e 25, Brennan discute a origem do sofrimento, conhecido "ferimento original", e como criamos máscaras para esconder essa dor intrínseca. O livro indispensável a todos profissionais terapeutas Holísticos, Integrativos, Curadores ou não, uma vez que antes de tratar, direcionar a energia de cura ao próximo, ao cliente/paciente é preciso reconhecer a própria dor. Somos todos curadores feridos.
O Ferimento Original
A origem do sofrimento, ou "ferimento original", refere-se à primeira experiência de dor emocional ou trauma que uma pessoa enfrenta na vida. Qual é a causa ou propósito do ferimento original? – é criado pela perda do vínculo do recém-nascido com a sua profunda sabedoria espiritual que se encontra em seu âmago. Esta experiência inicial marca profundamente o indivíduo, moldando sua percepção de si mesmo e do mundo ao seu redor. Esse ferimento é carregado ao longo da vida e afeta todas as nossas interações e comportamentos. Brennan explica que para curar-se verdadeiramente, é necessário acessar e compreender essa dor primordial.
A Máscara do Eu
Para lidar com o ferimento original, muitas vezes desenvolvemos máscaras que escondem nossa verdadeira dor. Estas máscaras são formas de proteção que criamos para evitar a vulnerabilidade e a exposição ao sofrimento. Elas nos permitem funcionar no mundo, mas ao custo de obscurecer nossa verdadeira essência. Brennan sugere que, ao removermos essas máscaras, podemos iniciar um processo de cura profunda, revelando nosso verdadeiro eu.
Reencarnação e Evolução Espiritual
Brennan também aborda a ideia central da reencarnação e da evolução espiritual. Ela sugere que nossas almas reencarnam várias vezes, cada vida oferecendo uma oportunidade de crescimento e aprendizado. A evolução espiritual é, portanto, um processo contínuo de aperfeiçoamento, onde cada encarnação contribui para a nossa jornada de cura e crescimento.
As Quatro Dimensões da Energia Criativa
Nas páginas
34, 35 e 38, Brennan explora as quatro dimensões da energia criativa. A primeira dimensão é o mundo físico familiar; a segunda são os campos de energias universal e energia vital : aura e suas camadas, os chakras, os canis de energia. O terceiro nível: o hárico, do qual conservamos as nossas intenções, em especial as intenções inconscientes, confusas ou opostas. E a quarta dimensão do núcleo central do nosso ser, conhecida como estrela do âmago, dimensões com diferentes épocas e locais da jornada alma. A autora faz uma referência de como a
energia criativa foi compreendida e utilizada ao longo da história: prana, chí, energia vital, illiaaster, fluído magnético, força ódica, aura e atmosfera humana, emanações, orgônio, campo de vida, eletromagnético, campo de energia universal, campo de pensamento, biocampo, bioplasma, ondas de Shumannn, ondas cerebrais, bioplasma e outros. Abaixo uma pequena relação da expansão da consciência humana ao longo de diferentes épocas e contexto históricos sobre a primeiras pesquisas conceituais da energia vital que hoje amplamente estudada por terapeutas.
- 5000 a.C. - Mesopotâmia (Suméria): Nessa época, a energia criativa era percebida como uma força divina que permeava toda a criação. Atribuição: Deuses criadores que moldavam o universo.
- 3000 a.C. - Egito Antigo: No Egito, a energia criativa era associada aos deuses e à vida após a morte. Os faraós eram vistos como intermediários dessa energia divina. Atribuição: Energia de ressurreição e transformação.
- 2000 a.C. - Índia (Civilização do Vale do Indo): A energia criativa era integrada na prática do Yoga e na filosofia vedântica, enfatizando a conexão entre o corpo e o espírito. Atribuição: Prana, a força vital que flui através de todos os seres vivos.
- 500 a.C. - Grécia Antiga: Os gregos antigos exploraram a energia criativa através da filosofia, ciência e arte. A criatividade era vista como uma expressão da harmonia cósmica. Atribuição: Energia da musa, inspiração divina para artistas e filósofos.
Conclusão
Barbara Ann Brennan, em "Luz Emergente", nos guia por uma jornada de autodescoberta e cura, explorando a origem do nosso sofrimento, o papel das máscaras que criamos, e a importância da reencarnação e evolução espiritual. Ao compreender as quatro dimensões da energia criativa e suas manifestações ao longo da história, podemos obter uma visão mais profunda de nossa própria jornada de cura e crescimento. Somos todos curadores feridos.
Referências Bibliográficas
- Brennan, Barbara Ann. "Luz Emergente: A Jornada de Cura Pessoal". Editora Cultrix/Pensamento, 1994.
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